Na semana passada, em visita a 55ª ExpoLondrina, a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, afirmou que o prazo para o preenchimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR) não deverá ser prorrogado. Mantendo essa situação, os produtores rurais terão até o dia 5 de maio para efetuar o cadastro.
Conforme a ministra, nos próximos dias, o governo federal deverá fazer um balanço de como está a situação para aí sim apontar qual o caminho que deverá ser indicado em relação ao CAR.
No sul do país, estados como Paraná e Rio Grande do Sul contam com poucos registros feitos até o momento. No caso do Rio Grande do Sul, as normas referentes ao Bioma Pampa ainda são um entrave para que muitos produtores rurais façam o preenchimento do cadastro.
“Tem regiões que estão muito bem. Mato Grosso, por exemplo, está com 80% preenchidos.
A região Sul, principalmente por causa do pequeno agricultor, está muito atrasada”, apontou a ministra durante entrevista coletiva em Londrina. Até o momento, no Paraná, 13% da área já estão cadastradas. No Rio Grande do Sul, são apenas 0,4% do total, enquanto Santa Catarina atingiu 23%. A legislação referente ao CAR permite que o prazo seja ampliado por mais um ano.
No entanto, a declaração da ministra repercutiu no setor produtivo do Paraná.
A Federação da Agricultura do Paraná (FAEP) encaminhou novo ofício para o governo federal declarando que a não ampliação do prazo é um “desrespeito inominável” aos produtores rurais. No Rio Grande do Sul, a Farsul e a Fetag já pediram a prorrogação do prazo, principalmente, por não estarem definidas as regras para o Bioma Pampa.
De acordo com o governo federal, os produtores que não realizarem o cadastro até o dia 5 de maio sofrerão sanções. Uma das implicações da não realização do cadastro está na viabilização de custeio para as próximas safras. A partir de 2017, os produtores que não realizarem o CAR não obterão crédito junto às instituições financeiras.
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