Hoje será um dia decisivo para os produtores de acácia da região.
Uma reunião entre a Associação Gaúcha de Florestamento (Ageflor), Associação de Cacicultores do Rio Grande do Sul e empresa Seta - Mita Extrativa de Tanino de Acácia irá tratar exportação da madeira e carvão para o mercado americano e alemão.
Conforme o presidente da Associação dos Cacicultores, João Marques Borba, o assunto vem sendo tratado desde julho de 2012 e um dos maiores entraves está na liberação da exportação em função do Código Ambiental Brasileiro e dos países interessados.
Borba destaca que vários produtores de Bagé, Candiota, Aceguá e Dom Pedrito que estão enquadrados como pequenos por terem uma área plantada de cerca de oito hectares, estão com a madeira em ponto de corte. O presidente comenta que o solo gaúcho produz cerca de 180 mil hectares de acácia, sendo que, 80 mil estão prontos. O produtor informa que cerca de 50 mil pessoas no Rio Grande do Sul vivem da produção da acácia.Na última semana houve um encontro em Rio Grande para tratar do mesmo tema e uma multinacional, que Borba prefere não divulgar o nome, demonstrou interesse na madeira gaúcho. Ele informa que vários mercados se abrem, porém a burocracia e as questões ambientais entravam as negociações.
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