Investigação que apura irregularidades na CGTEE terá oitivas a partir de março - PinheirOnline

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Investigação que apura irregularidades na CGTEE terá oitivas a partir de março

Investigação que apura irregularidades na CGTEE terá oitivas a partir de março

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A operação Antracito foi desencadeada em 28 de outubro de 2015, para investigar possíveis fraudes e indícios de associação criminosa entre empregados públicos e empresários, que estariam se beneficiando com a venda de materiais para a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE).
Segundo o delegado responsável pela investigação, Joeberth Nunes, da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), a operação apura possíveis crimes junto à sede da CGTEE e uma de suas usinas — a Termelétrica Presidente Médici (Candiota II). Há suspeitas de dispensa indevida de licitação ou compra direta, compras direcionadas aos mesmos fornecedores, superfaturamento de materiais e aquisições feitas de empresas que seriam de fachada. "Após uma sindicância realizada pela CGTEE, que já apontava essas irregularidades, começamos a trabalhar nesse inquérito. Há cerca de 10 meses estamos investigando e apurando os fatos", declarou.
Segundo o delegado, os documentos recolhidos no dia da operação estão sendo analisados pela Controladoria Geral da União, onde são periciados. A novidade, aponta, é a perspectiva das oitivas. “Acreditamos que até março esses documentos retornem para a Delegacia Fazendária. E então começaremos a ouvir os cerca de 10 investigados”, conta.
Na época em que a operação foi deflagrada, 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Bagé, Candiota, Porto Alegre, Pelotas e Alvorada. "Percorremos algumas empresas prestadoras de serviços para a usina, casas de servidores públicos em Bagé e Candiota, além da própria usina", completou.
Entre os investigados há funcionários, que são ou foram dos setores de suprimento, almoxarifado e diretoria financeira.
Nunes ressalta que o valor estimado do prejuízo ainda não foi contabilizado, pois depende da análise atual. Nas buscas autorizadas pela Justiça, os policiais coletaram documentos que poderiam comprovar negociações escusas, como contratos, notas fiscais, agendas, recibos, processos de dispensa de licitação ou de compras diretas, comprovantes de depósitos e mídias.

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