Caminhoneiros de todo o Brasil preparam-se para um novo movimento de paralisação a partir da meia-noite de quarta-feira (22).
Sem o acordo esperado após a reunião realizada em Brasília, entre representantes dos trabalhadores e o governo federal, a categoria articula a mobilização.
O encontro ocorreu na tarde desta quarta no auditório da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), na tarde de quarta.
Segundo um dos integrantes do movimento na Zona Sul, o caminhoneiro Everaldo Born, a orientação é dos trabalhadores pararem as atividades novamente nas rodovias que circundam Pelotas e as demais cidades da região. "Eu não vou sair, até pelo medo de represálias dos outros", disse.
Ainda de acordo com Born, conforme outros Estados aderirem aos protestos, a paralisação deve ganhar ainda mais força.
Além dos representantes da categorias, participaram os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues.
Pontos como a tabela mínima para o preço do frete e a redução do valor do óleo diesel não foram contempladas pela negociação.
Na página do Comando Nacional do Transporte, uma das lideranças dos atos registrados no mês passado, imagens e vídeos orientam os caminhoneiros a parar.
Em um dos registros, participantes da reunião aparecem saindo do auditório gritando a frase "O Brasil vai parar" pelos corredores do prédio.
Contraponto
Em nota divulgada pela assessoria de comunicação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o governo afirma ter atendido as reivinidicações, apresentando um balanço das conquistas através da sanção da Lei dos Caminhoneiros.
No texto, o governo afirma ter proposto o diálogo sobre a tabela, levando em consideração as cnsiderações da categoria.
Relembre
Na última semana de fevereiro, caminhoneiros de todo o país iniciaram o movimento de paralisações. Os protestos buscavam a redução do preço no óleo diesel, a aprovação da legislação regulamentadora da profissão e a tabela de frete.
Bloqueios nas estradas foram registrados em diversos pontos, impedindo a circulação de cargas e afetando o abastecimento de alimentos e combustíveis. As manifestações duraram até a primeira semana de março, quando o governo e as entidades começaram a relizar reuniões para a sanção da Lei dos Caminhoneiros e outras reivindicações.
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