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Apreensão de pescado irregular aumenta na região

Apreensão de pescado irregular aumenta na região

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Redes, embarcações e falta de licença podem ocasionar infração


Redes, embarcações e falta de licença podem ocasionar infração
Crédito: Divulgação/FS
Com a proximidade da Sexta-Feira Santa aumenta o número de apreensões de pesca ilegal. De acordo com o Ibama, existem leis e períodos que regulam a pesca profissional e amadora, visando, justamente, à preservação das espécies.
Segundo o agente ambiental do Ibama em Bagé, Luís Cláudio Sanches, o período em que a pesca é proibida vai de outubro a janeiro de todos os anos. “Nesse período, temos a piracema, quando acontece reprodução, desova e desenvolvimento dos peixes. O pescador que tem o registro na piracema pode efetuar a pesca apenas para consumo, com uma linha de mão ou caniço”, explica.
Fora desses meses, Sanches informa que ao pescador profissional não existe um limite pré-determinado de pesca. “Já o pescador amador não pode utilizar armadilhas ou redes. E tem limite máximo de 10 quilos de pescado, mais um exemplar de peso e tamanho superior ao restante (por exemplo: se um pescado ultrapassa o limite total da pesca)”, garante.
De acordo com o agente ambiental, os rios mais procurados, na região, para pesca, são Rio Negro e Piraí. “Existem, ainda, os pescadores que têm permissões em propriedades privadas, em barragens. Mas é importante lembrar que o pescador amador necessita de uma licença de pesca que deve ser retirada no site do Ministério da Pesca e Apicultura”, destaca.
Os pescadores amadores que forem flagrados com redes ou armadilhas, sem licença do ministério ou com volume maior de peixe que o descrito está cometendo infração, comenta Sanches. “Em geral, as ações são realizadas em conjunto entre o Ibama e a Polícia Ambiental. Além da multa, uma cópia da autuação segue ao Ministério Público e o pescador responde por crime ambiental”, informa.

Esporte
Disseminada há poucos anos na região, a pesca esportiva é a maneira encontrada por um grupo de pescadores que une a prática da pesca com a consciência ambiental. O presidente da Associação dos Pescadores Esportivos da Fronteira (APEF-Bagé), Guilherme Monteiro, fala que as normas do grupo são mais rígidas que a legislação. “Algumas vezes somos procurados para informações sobre a pesca amadora. Passamos as informações que valem para todos, respeitando as regras. Mas nosso objetivo, mesmo, é de incentivar a pesca esportiva”, completa.
Monteiro ainda enfatiza que a cultura da região é predatória. “Isso está arraigado em nossas raízes. Fomos criados com essa cultura destrutiva, precisamos modificar. A pesca esportiva ainda é um conceito novo, mas que vem crescendo em nossa região e tem um mercado latente no Brasil”, encerra.

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