Pinheiro Machado entra no circuito de produção do Azeite de Oliva e industrialização trará empregos para a população da região.
Num ato histórico para o desenvolvimento
agropecuário do Rio Grande do Sul e do Brasil, foi inaugurada no dia 20
de setembro em Pinheiro Machado a 3ª Unidade de Beneficiamento de Azeite
de Oliva no Estado. O evento realizado na Fazenda Chalet, na localidade
de Torrinhas, contando com a presença do governador Tarso Genro e do
secretário estadual da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, durante a
interiorização do Governo do Estado.
Na ocasião, o governador fez uma avaliação da retomada do
desenvolvimento da Metade Sul a partir da política de incentivo à
diversificação das culturas e elogiou o trabalho de Luiz Batalha,
dizendo que a plantação e a industrialização da oliva em parceria com
pequenos produtores é um projeto modelar. “Essa composição de projeto,
que incorpora pessoas, gera emprego e não concentra renda, dialoga
exatamente com o nosso modelo de desenvolvimento regional”. Luiz
Batalha, proprietário da Chalet, destacou a importância da presença do
Governador no evento. “Receber a presença do governador é como receber o
Oscar do Agronegócio”, comenta.
Fundada há 40 anos, a empresa agropecuária Chalet dedica-se a criação
de Angus, ovinos Texel, cavalos Crioulos e a plantação de oliveiras e
outras culturas. A unidade terá capacidade para produzir 500 mil litros
de azeite por ano. “Isso é azeite de oliva. E não azeite misturado a
outras coisas”, pontuou o secretário Mainardi, a referir-se a alguns
produtos que estão no mercado.
Terceira unidade de beneficiamento no Estado, a Chalet produzirá “o
azeite que sai do pampa”, disse Mainardi, ressaltando ainda que a
olivicultura apresenta enorme potencial. Num mercado que importa 70 mil
toneladas de oliva, a meta, para suprir a demanda, seriam mil novos
hectares plantados por ano. No Estado, atualmente, são 900 hectares e a
estimativa é ultrapassar os mil até o final de 2013.
O proprietário da agropecuária, Luiz Batalha, garantiu que a produção
dos pequenos agricultores da região será absorvida pela empresa. “A
indústria foi criada para servir o pequeno produtor, recebendo a
produção dos agricultores da região”, afirma. A respeito da qualidade do
seu produto, explicou que, como entre a colheita e a industrialização,
tem pouco espaço de tempo preserva-se a qualidade. Na importação, por
exemplo, o produto, às vezes, pode levar meses pra chegar ao Brasil.
Guardado nos porões dos navios em altas temperaturas, quase fervem e
perdem a originalidade. Ao contrário do vinho, que no envelhecimento
torna-se melhor, o azeite extra-virgem deve ser consumido no ano da
fabricação.
A expectativa é que a produção de azeite beneficiada da indústria em
Pinheiro Machado chegue ao máximo em dois dias as gôndolas dos maiores
supermercados de São Paulo.
Reprodução de matéria publicada no Jornal Terra e Campo - Edição 124 – Outubro/2013
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