Além das diversas cirurgias, homem teve que provar que estava vivo
Uma viagem a trabalho, em 11 de fevereiro de 2012, resultou nos fatos
mais tristes da vida do uruguaio Júlio César Veras Cabral, 42 anos,
representante comercial e intérprete bilingue. Ele dirigia, pela BR 293,
um Palio da empresa de engenharia para a qual trabalhava, e levava na
carona o engenheiro cearense Francisco Misael de Souza, seu colega, e
Cleo Brião Rodrigues, um policial aposentado, natural de Bagé. O destino
seria Pelotas, se uma caminhonete Hilux não tivesse invadido a pista
contrária.
De acordo com informações da época do acidente, a caminhonete, dirigida por um idoso de 74 anos, estava na direção Pelotas/Bagé e entrou bruscamente no trevo, sem ir para o acostamento. O Palio colidiu contra a caminhonete. Souza e Rodrigues morreram na hora. Cabral foi atendido no hospital de Pinheiro Machado e levado em estado gravíssimo para Pelotas. “Fiquei internado lá por cerca de 45 dias. Os primeiros quatro dias estive inconsciente, quando surgiu o boato de que eu havia falecido. A notícia se propagou em grandes meios de comunicação”, conta.
As perdas
A frase popular “notícia ruim chega rápido”, aplicou-se no caso de Cabral. Ele revela que sua namorada, na época, morava em São Miguel d’Oeste, em Santa Catarina, e estava grávida de dois meses. Quando soube da suposta morte do namorado, acabou perdendo o bebê.
Assim que o uruguaio teve condições de viajar, foi transferido para o hospital na cidade da namorada, que o cuidou por muito tempo. “De lá para cá já fiz cinco cirurgias e ainda preciso fazer outras três. Quebrei diversos ossos do corpo, perdi o baço, realmente ninguém acreditava que eu fosse sobreviver”, relembra. Segundo ele, o relacionamento terminou depois, mas a companheira foi fundamental para sua recuperação: “Eu não tinha como fazer nada, pois não possuía movimento nos braços. Tudo era ela que me auxiliava”, salienta.
O representante comercial também perdeu o emprego e o contato com os colegas de trabalho. Como ainda não recuperou o movimento dos braços, não pode trabalhar: “Somente agora, no próximo mês, devo começar a receber a aposentadoria. Até agora sobrevivi das economias que guardei durante a vida e da ajuda de um amigo que conheci em São Miguel d’Oeste”, revela.
Comprovante de vida
Cabral, após a recuperação, teve que comprovar que estava vivo. Segundo ele, até em algumas questões burocráticas, como documentos, ele já constava como falecido. “Em cinco meses consegui resolver a parte burocrática, mas na internet ainda consta como eu esteja morto. Nem no Facebook não posso abrir uma conta, pois meu contato está como de uma pessoa que já faleceu”, reclama
De acordo com informações da época do acidente, a caminhonete, dirigida por um idoso de 74 anos, estava na direção Pelotas/Bagé e entrou bruscamente no trevo, sem ir para o acostamento. O Palio colidiu contra a caminhonete. Souza e Rodrigues morreram na hora. Cabral foi atendido no hospital de Pinheiro Machado e levado em estado gravíssimo para Pelotas. “Fiquei internado lá por cerca de 45 dias. Os primeiros quatro dias estive inconsciente, quando surgiu o boato de que eu havia falecido. A notícia se propagou em grandes meios de comunicação”, conta.
As perdas
A frase popular “notícia ruim chega rápido”, aplicou-se no caso de Cabral. Ele revela que sua namorada, na época, morava em São Miguel d’Oeste, em Santa Catarina, e estava grávida de dois meses. Quando soube da suposta morte do namorado, acabou perdendo o bebê.
Assim que o uruguaio teve condições de viajar, foi transferido para o hospital na cidade da namorada, que o cuidou por muito tempo. “De lá para cá já fiz cinco cirurgias e ainda preciso fazer outras três. Quebrei diversos ossos do corpo, perdi o baço, realmente ninguém acreditava que eu fosse sobreviver”, relembra. Segundo ele, o relacionamento terminou depois, mas a companheira foi fundamental para sua recuperação: “Eu não tinha como fazer nada, pois não possuía movimento nos braços. Tudo era ela que me auxiliava”, salienta.
O representante comercial também perdeu o emprego e o contato com os colegas de trabalho. Como ainda não recuperou o movimento dos braços, não pode trabalhar: “Somente agora, no próximo mês, devo começar a receber a aposentadoria. Até agora sobrevivi das economias que guardei durante a vida e da ajuda de um amigo que conheci em São Miguel d’Oeste”, revela.
Comprovante de vida
Cabral, após a recuperação, teve que comprovar que estava vivo. Segundo ele, até em algumas questões burocráticas, como documentos, ele já constava como falecido. “Em cinco meses consegui resolver a parte burocrática, mas na internet ainda consta como eu esteja morto. Nem no Facebook não posso abrir uma conta, pois meu contato está como de uma pessoa que já faleceu”, reclama
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