Folha do Sul Gaúcho Noticiou
Após abordarmos sobre crimes de estelionato via celular, agora, em
entrevista com o delegado da Polícia Civil da 2ª DP, Luís Eduardo
Benites, escolhemos outro item que vem se expandindo através da rede
mundial de computadores: os malwares.De acordo com Benites, cerca de 30 casos de crimes via redes sociais e e-mails já foram registrados na Polícia Civil em Bagé, somente contabilizando os registros deste ano. “A orientação é identificar e não abrir e-mails de empresas desconhecidas. Bancos não enviam e-mails para confirmações e também ofertas comerciais que têm que dispor de valores antecipados para entrar no serviço”, explica.
O delegado informa que quando os e-mails e acessos são abertos, os criminosos têm acesso a dados e documentos dos proprietários dos computadores. “Com esses documentos, eles agem de diversas formas, aplicam golpes como sequestros pelo telefone e, também, tomam conhecimento de toda a vida da pessoa lesada. Tudo pelos acessos via internet”, orienta.
A orientação de Benites é que, primeiro, não abram as correspondências eletrônicas e, se as fizeram e foram lesados, devem ir até o Plantão da Delegacia de Polícia Civil registrar um boletim de ocorrência. “Eles utilizam programas invasores e podem ter acesso à conta de bancos e também dados confidenciais, como senhas. A orientação é sempre ter cuidado com correspondências eletrônicas desconhecidas”, finaliza o delegado.
Entenda mais
O malware é destinado à infiltração em um sistema de computador alheio de forma ilícita. O objetivo é causar algum dano ou, mesmo, roubar informações. Vírus de computador, worms, trojan horses (cavalos de tróia) e spywares são considerados malware. Também é assim determinada uma aplicação legal que, por uma falha de programação, execute funções que se enquadrem nesta definição.
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