A rota das perdas - PinheirOnline

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A rota das perdas

A rota das perdas

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Só no município de Bagé, segundo estatísticas, foram 16 mortes em virtude de acidentes no trânsito em 2012
O crédito fácil para a compra de veículos resultou num aumento significativo da frota de carros e motos em Pinheiro Machado e região. A imprudência, seja pelo excesso de velocidade, pela falta de manutenção do veículo, por falta de atenção de motoristas e pedestres, ou ainda por não prestar socorro após um acidente, também contribui para estatísticas tão alarmantes. Em 2012, 16 pessoas morreram em virtude de acidentes no trânsito só no município de Bagé. De acordo com estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RS) este é o maior índice em cinco anos. Apesar do alto número de vítimas, o número de acidentes reduziu.

Na região
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Dom Pedrito é o segundo município na região com maior número de acidentes no ano. Foram cinco mortes. O local de maior incidência é a BR 293, onde duas pessoas perderam a vida nos últimos 365 dias. A mesma BR é o algoz também na região de Pinheiro Machado, onde aconteceram duas mortes em 2012. Conforme o policial rodoviário federal André Castro, o tráfego é bem mais intenso nessa BR do que na 153. “A 293 está numa boa situação, infelizmente os motoristas veem isso como uma oportunidade de cometer mais infrações, como o excesso de velocidade, que é a causa mais recorrente de acidentes. Além disso, esse trecho tem bem mais movimento se comparado com a BR 153”, avalia.

Castro ainda observa que a BR 153 é o local onde acontece outro tipo de infração com maior frequência: a ultrapassagem em local proibido. “A geografia da estrada já exige mais cuidado, pois há muitas curvas, subidas e descidas. Justamente por isso existem poucos locais onde é permitida a ultrapassagem. Para definir os locais onde se pode ultrapassar, é realizado um estudo minucioso de engenharia. E a maioria dos acidentes graves que atendemos é de colisões frontais, em locais que não tinham visibilidade”, define.

Outra estrada que é um problema na região: a Miguel Arlindo Câmara, em Candiota. Ela une os núcleos habitacionais da cidade e foi onde aconteceram os dois acidentes fatais deste ano naquele município. A via não tem sinalização e é recheada de buracos. De acordo com o prefeito Luiz Carlos Folador, a estrada foi construída pelo estado, através da CEEE. “Quando o complexo de Candiota passou para a Eletrobrás, a estrada não foi federalizada junto. Hoje, fazemos pequenos reparos, como tapar os buracos, porém o município não tem como assumir a via”, justifica. A prefeitura já solicitou a federalização e o projeto está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça, em Brasília. Segundo Folador, para deixar a estrada em boas condições de tráfego, seria necessário um investimento de, no mínimo, R$ 5 milhões, o que o município não dispõe.

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