Depressão na infância - PinheirOnline

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Depressão na infância

Depressão na infância

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Depressão. Quando falamos neste transtorno logo lembramos dos sintomas clássicos que fazem parte deste quadro como: tristeza, diminuição da atenção e concentração, sentimentos de inferioridade, baixa autoestima, ideias de culpa e inutilidade. Adultos deprimidos também possuem forte tendência ao pessimismo, podendo desenvolver transtornos do sono, da alimentação e, dependendo da gravidade, ideação suicida. Ao tratarmos do universo infantil, os critérios diagnósticos são semelhantes aos do adulto mas existem algumas diferenças que se destacam. Estamos falando aqui daquela criança que pode esconder fortes sentimentos depressivos por trás de uma aparente irritabilidade, agitação motora e agressividade.

Crianças deprimidas podem apresentar comportamentos que são vistos pelos mais próximos como normais até começarem a apresentar algum prejuízo na escola ou no seu meio social. A origem da depressão infantil é multifatorial. Varia em decorrência do seu funcionamento cognitivo, fatores genéticos e ambientais. No que se refere ao ambiente, fatores estressantes e possíveis perdas podem favorecer o desenvolvimento deste transtorno.

O que procuro destacar é sobre os prejuízos que uma criança nestas condições pode enfrentar quando não é devidamente orientada. Um deles diz respeito às habilidades sociais. Habilidades sociais são classes de comportamentos sociais aprendidas ao longo da vida que contribuem para um relacionamento saudável e produtivo com as outras pessoas. Para crianças deprimidas, estas habilidades sofrem muita interferência e os prejuízos sociais são enormes.

Ao falar sobre habilidades sociais não podemos deixar de citar a resiliência. Ser resiliente significa enfrentar os altos e baixos do cotidiano e se fortalecer com os desafios, desfrutando da vida e dos relacionamentos sociais de uma maneira positiva.

É fundamental que os pais possam ajudar os filhos a exercitarem novas habilidades, se engajando com eles através de diálogo, estimulando sua autoestima e resiliência. Lembrando de estabelecer limites de comportamentos assim como possibilitar que eles diferenciem os comportamentos assertivos dos não assertivos.

Quando as condições do ambiente não forem suficientes pode existir a necessidade de ajuda terapêutica, com programas destinados a pais e/ou responsáveis e as próprias crianças.

Por: Raquel Barboza Lhullier

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