Os professores estaduais se reuniram, na tarde de ontem, em uma assembleia geral em Porto Alegre. Antes disso, durante a manhã, aconteceu uma reunião de conselhos, onde foi decidido encerrar a greve do magistério.
A direção do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) decidiu encerrar a paralisação e ficar apenas em estado de greve, a partir de segunda-feira.
A determinação gerou revolta em alguns professores, pois o término da paralisação não foi colocado para votação .
A presidente do 17º Núcleo do Cpers, Rosane Matucheski, que estava na assembleia em Porto Alegre, conta que não houve opção. "A maioria não queria o fim da greve, já que o movimento está em crescimento e temos que levar em consideração os projetos de lei que o governador mandou a Assembleia Legislativa, que afetam muito a vida de todos os servidores", lamenta.
Segundo Rosane, todas as escolas voltarão às aulas na segunda-feira, com horários normais (não terão mais períodos reduzidos).
Acontecerão dois dias de paralisação pontuais: no dia 15, terça-feira, chamado de o dia D dos depósitos dos salários e no dia 22, último dia para votação dos projetos de lei.
O Cpers também indicou que, se ao final de setembro os salários forem parcelados, os professores devem parar as atividades entre os dias 30 deste mês, 1º e 2 de outubro. Ao final da tarde de ontem, o governo estadual informou que irá pagar na segunda-feira a terceira parcela salarial do mês, no valor de R$ 1 mil.
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