Contagem regressiva para a soja - PinheirOnline

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Contagem regressiva para a soja

Contagem regressiva para a soja

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A colheita da soja iniciou no Rio Grande do Sul, chegando a 1% no último dia 20. De acordo com o escritório regional da Emater/RS-Ascar, em Bagé, a área semeada no município está em torno de 35 mil hectares. Produtor e vice-presidente da Farsul, Gedeão Silveira Pereira, visualiza, para a safra de grãos, condições muito boas para o arroz, já para a soja, dependerá ainda da questão hídrica. “Se chover bem nas próximas semanas, poderemos ter uma safra muito boa”, enfatiza.

Valmor Coradini Júnior também comenta que as lavouras de soja na região estão enfrentando um período mais crítico devido às chuvas serem de volumes baixos e muito desparelhas. “Ainda precisamos de algumas até o período final de enchimento de grãos”,reforça. A preocupação fica evidente pela sequência de semanas com tempo seco, temperaturas altas e pouca precipitação desde janeiro. Coradini Júnior ressalta que, se o clima seco persistir, existe a possibilidade da produtividade das lavouras ficar comprometida. “Se as chuvas vierem com volumes consideráveis na virada do mês de fevereiro e prosseguirem durante o mês de março, deveremos, sim, superar os números de produção da safra passada”, afirma o empresário que aponta para esse cenário positivo um incremento de até 10% comparado a 2015.

O incremento em área plantada com soja é citado pela engenheira agrônoma e gerente da unidade de Bagé da Puro Grão, Ana Paula Teixeira de Ávila. Ela descreve um aumento de até 30% em áreas de clientes da empresa na região de Bagé. Sobre o atual momento das lavouras, Ana Paula verifica um bom potencial de produtividade; todavia, ela também acrescenta o temor com a falta de chuvas. “O que nos preocupa é a questão da previsão climática para os próximos 20 dias, na qual, até 15 de março, há possibilidade de pouca precipitação. E isso poderá impactar na fase final da safra de soja. Ou seja, ter uma queda em produtividade.

Alguns produtores que conseguiram implantar suas lavouras em outubro iniciarão sua colheita a partir de 10 de março; outros, na metade do mês. Mas a maioria começará a colher entre 20 e 25 de março”, relata. Já para Ricardo Zago, a expectativa é positiva para a colheita da soja. O dirigente e produtor afirma que o setor está esperançoso em alcançar uma safra superior à passada ou que mantenha os índices de produtividade de 2015.

A projeção, conforme Zago, é de colher uma média de 50 sacas por hectare. “Com essa estimativa, teremos, a partir de março, um movimento muito grande nas lavouras de Bagé e dos municípios vizinhos, com uma demanda muito forte de mão de obra. Os produtores já estão com seu maquinário preparado, já oficializaram a contratação de mão de obra extra para auxiliar na colheita e as indústrias também estão preparadas para absorver essa alta produção”, declara Zago.

O produtor ainda frisa que a região se estrutura cada vez mais em torno da produção agrícola, com empresas instaladas para atender com armazenamento o grão que é colhido das lavouras.

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