Adelino dos Santos comenta sobre os prejuízos causados pelas chuvas no setor de fruticultura - PinheirOnline

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Adelino dos Santos comenta sobre os prejuízos causados pelas chuvas no setor de fruticultura

Adelino dos Santos comenta sobre os prejuízos causados pelas chuvas no setor de fruticultura

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Faltam poucos dias para encerrar setembro, e no mês em que inicia a primavera, o que ficará para registro são as alternâncias climáticas que fizeram com que ocorressem dias de frio intenso, grandes volumes de chuva e até granizo.

Se o mês de agosto foi atípico, com temperaturas que ultrapassaram os 30 graus, setembro teve, na primeira metade do mês, dias com formação de geadas, precipitação acima da média para o mês e queda de granizo que trouxeram prejuízos para o setor primário da região da Campanha.

Na vitivinicultura os prejuízos ainda estão sendo calculados. Conforme a enóloga Gabriela Hermann Pötter, nos parreirais da Guatambu Estância do Vinho o granizo não trouxe prejuízo, pois cortou folhas, mas não atingiu os cachos de uva. “Possivelmente, no futuro, algumas feridas nas folhas ou ramos podem favorecer o surgimento de doenças fúngicas, que podem ser revertidas”, explicou Gabriela, que também é engenheira agrônoma.

A enóloga explica que a geada, sim, gerou danos, mas ainda é difícil avaliar as consequências na produção de uvas. “As gemas, cujos ramos queimaram, ainda poderão ser recuperadas, pois foram aplicados bioestimulantes nas plantas, para provocar nova brotação dos cachos. Apenas daqui 20 dias será possível avaliar o que foi possível recuperar e qual saldo do dano. Já o nível de chuva definitivamente não é adequado, por isso, vamos trabalhar a prevenção com produtos naturais que competem com fungos pela questão da umidade”, salienta a produtora.

O presidente do Comitê de Fruticultura da Metade Sul do Rio Grande do Sul, Adelino dos Santos, comenta que os prejuízos causados pela variação climática dos últimos dias poderão provocar perdas para a safra, porque muitos parreirais já estavam com folhas.

“Aqui em Pinheiro Machado tivemos, além de temperaturas muito baixas, com formação de geadas, estamos com uma elevada precipitação que traz uma situação preocupante para os produtores. Faremos um levantamento, nos próximos dias, com os produtores da região para verificarmos o nível de prejuízos que ocorreram”, comenta Santos.

Conforme o site Climatempo, a precipitação prossegue até amanhã em Bagé. Estão previstos, para hoje, um total de 23 milímetros e, para amanhã, cerca de 65 milímetros.

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