A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul está elaborando um projeto de lei com o objetivo coibir os furtos em veículos. As leis atuais dão poder de fiscalização aos agentes somente em casos de crime.
Com a aprovação do documento, eles poderão atuar também nos casos em que a procedência das peças não possa ser comprovada.
A alteração poderá criar também mecanismos para rastrear as peças de cada carro, permitindo identificar os objetos oriundos de furto ou roubo.
O diretor do Departamento de Gestão Estratégica Operacional (DGEO), tenente coronel Luiz Dulinski Porto, explica que, atualmente, mesmo que haja suspeita de que a peça utilizada no carro é objeto de crime, não há nenhum procedimento a ser realizado. "A polícia somente pode agir quando for comprovado que o material é roubado", diz.
A realidade, entretanto, é que muitos veículos vão para desmanches e têm os objetos vendidos separadamente. Este tipo de ação dificulta o reconhecimento dos crimes. Assim, com a exigência da comprovação da origem das peças, o projeto de lei deve também reduzir o "mercado" para a compra destes objetos.
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