O diretor presidente da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), Edivilson Meurer Brum
afirma que privatização da empresa é especulação. A notícia vem sendo veiculada na imprensa de todo Estado desde março e causa insegurança nos funcionários.
Na terça-feira, 28, Brum participou de uma reunião com representantes do Sindicato dos Mineiros de Candiota, e informou que até agora não houve nenhuma agenda com o governo do Estado para tratar sobre o tema. Ele afirmou que também não existem estudos ou diagnósticos sobre a possível venda da empresa. "Por enquanto não há possibilidade de privatização", garante. Brum ressaltou que se houver mudanças de planos, os mineiros serão os primeiros a serem informados. Ele disse, ainda, que não há motivos para preocupação da categoria.
O grande temor era de que uma eventual privatização possa causar demissão em massa. Conforme o diretor financeiro do Sindicato dos Mineiros de Candiota, Hermelindo Ferreira, desde março a entidade monitora a situação. Ele antecipa que a categoria está mobilizada para impedir a privatização.
Ontem, o presidente do sindicato, Wagner Lopes Pinto, o vice-presidente, Ilton Almeida, o diretor de aposentadoria, Edson Prestes e Ferreiro, participaram de várias reuniões em Porto Alegre, onde a privatização foi o tema principal. Ferreira observa que a CRM possui 476 funcionários que estão divididos entre Porto Alegre, Minas do Leão e Candiota. Somente na unidade de Candiota são 365 trabalhadores.
Para ele, a privatização, além de causar um problema social, devido às demissões ou diminuição de salários, não tem sentido, visto que a empresa produziu R$ 34 milhões aos cofres públicos. "Mesmo com a afirmação de Brum, continuaremos mobilizados", conclui.
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