Olivicultura ganha programa estadual - PinheirOnline

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Olivicultura ganha programa estadual

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Desde ontem o Rio Grande do Sul conta com o Programa Estadual de Desenvolvimento da Olivicultura – Pró-Oliva. Lançado pelo governo do Estado, com apoio da Emater, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa e prefeituras gaúchas, o programa baseia-se em ações voltadas para quatro frentes: defesa sanitária e mudas de qualidade, pesquisa e assistência técnica, industrialização de azeites e conservas, e crédito para implantação de olivais.

Com o objetivo de expandir e consolidar a atividade no Estado, serão disponibilizados R$ 10 milhões, via Banrisul e Badesul, para a formação de novas áreas e instalação de agroindústrias. No anúncio, que contou com a presença do governador José Ivo Sartori, foi destacado que novas linhas de crédito serão anunciadas por Sicredi, BRDE e Banco do Brasil durante a 38ª Expointer, que ocorre de 29 de agosto a 6 de setembro, em Esteio. O secretário da Agricultura, Ernani Polo, ressaltou que a agroindustrialização é importante para viabilizar a expansão, lembrando que o cultivo pode ser expandido na região do Pampa, por exemplo. "Temos espaço para crescer. Além de exigir esforço integrado, é uma oportunidade para gerar resultados econômicos e sociais", completou o secretário do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto. O governador Sartori ressaltou em seu pronunciamento que a olivicultura cresce no estado com cerca de 1400 hectares cultivados, especialmente na Metade Sul, girando em torno de mil empregos. "É visível que temos crescido e possamos avançar mais no Brasil. Podemos chegar a 60 mil hectares plantados para tentar a autossuficência de azeites. E o Rio Grande tem capacidade para isso", afirmou.

Lei que estabelece data da colheita é assinada

 

Ainda no evento, foram firmados termos de cooperação técnica para o desenvolvimento do Pró-Oliva e sancionada lei que institui a colheita da oliva no Estado, de autoria do deputado Luiz Fernando Mainardi.

Com a nova legislação, a abertura da colheita será feita anualmente, nos meses de fevereiro ou março, em município com expressão no cultivo de oliveiras. O local será definido pela Câmara Setorial das Oliveiras. “Queremos, com isso, estimular, ainda mais, o crescimento dessa importante atividade que, a cada ano que passa, se consolida como alternativa de produção e renda, especialmente na Metade Sul”, disse Mainardi.

Conforme o deputado, há um mercado potencial de 15 milhões de consumidores no país que importa mais de 60 mil toneladas do produto por ano. “Temos solo e clima favoráveis ao desenvolvimento das oliveiras, as indústrias estão se instalando, e nós devemos aprofundar o debate na Câmara Setorial para, em conjunto, construir políticas de apoio a esse setor.” Como ex-secretário, Mainardi ressaltou que os gaúchos deveriam assumir o compromisso de produzir um azeite de qualidade e destacou o trabalho da Seapa, através da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal, que exerceu papel de controle sanitário, além da importância de se pensar na certificação da oliva gaúcha.

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