Os trabalhadores entregaram documento ao governador solicitando apoio do Executivo junto ao Tribunal de Justiça na questão das duas liminares fundamentadas na visão de inconstitucionalidade da lei, requeridas pela Fecomércio e Fiergs. O ato cassou a implementação do reajuste, que deveria vigorar a partir de 1º de fevereiro no Rio Grande do Sul.
De acordo com o procurador Euzébio Ruschel, os processos estão no Ministério Público, e o Estado cumpriu sua parte diante das exigências jurídicas do órgão, que é "reconhecer a constitucionalidade da lei e fornecer todas as informações requeridas pelo Poder Judiciário".
"A posição do governo é muito clara. Reafirmamos a legalidade da lei, mas vamos acatar a decisão do Tribunal de Justiça", explicou Sartori. O governador acredita em uma decisão favorável do Judiciário pela legalidade, "uma vez que a lei beneficia as pessoas da base da economia". "Na nossa visão, é constitucional", completou.
Segundo o presidente da CTB, Guiomar Vidor, a lei favorece 1 milhão e 300 mil trabalhadores no Estado. "Acreditamos que deverá ser julgada em março, e faremos um movimento para que o Tribunal declare a legalidade", disse. O grupo considerou positivo o encontro com Sartori. "O governador nos recebeu de forma direta. É a retomada do diálogo", afirmou Vidor.
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