O
prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, está buscando a
estadualização da rodovia Miguel Arlindo Câmara. Ontem pela manhã, o
chefe do executivo candiotense participou de uma reunião com o
secretário de Infraestrutura e Logística do Estado (Seinfra), João
Victor Domingues, onde foi tratado o tema.
Conforme
Folador, a partir de agora será feita nova documentação da via que foi
iniciada em 1973, pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) e
Companhia Rio-Grandense de Mineração (CRM). "Será preciso regular a
parte jurídica em uma única matrícula", comenta.
De
acordo com o prefeito a situação da rodovia entra em uma nova fase. Ele
destaca que após a regularização jurídica, a área deverá ser repassada
para o Estado, através de aprovação de projeto de lei que será
encaminhado a Assembleia Legislativa. "Ainda não temos prazo para a
concretização, mas pelo menos apareceu uma possibilidade", observa.
Com
extensão total de 14,6 quilômetros, a Miguel Arlindo Câmara é a
principal via de acesso para a Usina Termelétrica Presidente Médici e
meio de ligação entre os núcleos habitacionais do município. Atualmente,
a rodovia não pertence a nenhum dos entres federados (união, estado e
município), já que quando o complexo termelétrico passou para as mãos da
Eletrobras, a estrada não foi federalizada junto.
As
condições precárias de trafegabilidade e os acidentes ocorridos na via
geraram vários protestos da população. Esta semana iniciou o processo da
recuperação da via custeado pela Companhia de Geração Térmica de
Energia Elétrica (CGTEE) e a prefeitura, totalizando R$ 160 mil onde
serão colocados sinais horizontais e verticais, lombadas no perímetro
urbano e demarcação de faixas centrais com tinta acrílica.
Federalização
Desde
2009, a prefeitura tem buscado verbas federais com o Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) para o restauro da via. O projeto não
foi aceito e a prefeitura tentou a federalização da estrada. O tema hoje
tramita no Senado.
A
estadualização da rodovia foi tratada pela primeira vez no dia 19 de
dezembro de 2013, onde foi realizada uma reunião com o secretário geral
do governo do Estado, Vinícius Wu, para tratar sobre o assunto. O
projeto ideal para a rodovia foi orçado inicialmente em R$ 6,5 milhões.
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