A inovação educacional agora
é para crianças menores. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de
1996 foi atualizada. Ela estabelece agora que pais e responsáveis matriculem as
crianças na Escola a partir dos quatro anos de idade. Os governos estaduais e
municipais têm até 2016 para garantir vagas para crianças nessa faixa etária. A
lei implica reorganização da carga horária de 800 horas, distribuídas em 200
dias letivos. O Aluno da Pré-Escola terá atendimento de quatro horas diárias
para o turno parcial e de sete horas para a jornada integral. Dessa forma, o
Estado fica obrigado a garantir Educação básica e gratuita para crianças e
jovens de 4 a
17 anos de idade, nas fases de Pré-Escola, Ensino fundamental e médio.
Muito positiva a nova lei e cabe ao Ministério da Educação (MEC) e às
secretarias estaduais promoverem as mudanças necessárias para que seja
oferecido um Ensino de qualidade para essas crianças, com Professores bem
preparados para essa faixa etária e as acomodações e ambientações adaptadas
para crianças pequenas. Os gestores e supervisores educacionais federais e
estaduais serão agentes importantes nessas mudanças, necessárias para o sucesso
da prática da nova lei. De modo geral, as crianças de classe média e alta já frequentam
Pré-Escolas particulares. Essa nova lei vai democratizar ainda mais o Ensino
brasileiro, beneficiando as crianças menos favorecidas. A Escola pública deverá
cumprir também o seu importante papel de educar com qualidade agora os menores
de 6 anos no Brasil. Por que é importante crianças a partir de 4 anos na
Escola? Infelizmente, a maioria das crianças brasileiras menores de 6 anos
estão desprotegidas, com pouco acesso a Creches, ficando sujeitas a cuidadores
e parentes sem treinamento, tornando-se vítimas fáceis de assassinos e
pedófilos cruéis. A cada oito minutos uma criança é abusada sexualmente no
Brasil, e a cada 10 horas uma criança é assassinada, segundo a Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República.
Com certeza, a implantação dessa nova lei diminuirá e muito os índices desses
hediondos crimes. Há consonância dessa nova lei com o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), que garante proteção às nossas crianças. Outra justificativa
é que nessa fase do desenvolvimento infantil, a criança já tem comportamento
básico motor e cognitivo estruturado: anda, corre, diz o que deseja, dá
opiniões e geralmente escolhe o que quer ou gosta. Extremamente criativa, usa
muito a imaginação inventando histórias e brincadeiras.
Nessa fase criativa, é de suma importância o papel de bons e talentosos
Educadores para estimular por meio de brincadeiras e práticas educativas
inteligentes o potencial criativo das crianças. Proporcionar atividades lúdicas
que promovam a construção das diversas áreas do conhecimento, proporcionando
adequada estimulação cerebral. Com boa orientação educativa, crianças menores
começarão a aprender brincadeiras em grupo, a dividir trabalhos, cooperar em
atividades grupais, exercer liderança, ser subordinado desenvolvendo noções de
respeito, colaboração, criação e responsabilidade, dando início à formação de
pequenos cidadãos.
Essa meta do governo preenche também uma grave lacuna: pesquisa do Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) – 2013 constatou que o Brasil tem a
menor média de anos de estudos da América do Sul – 7,2 anos apenas. Com
certeza, a prática da nova lei será um grande salto de qualidade da Educação
brasileira, colocando o nosso país em posição bem mais positiva no ranking
mundial.
Dados da Unesco colocam o Brasil em 88º lugar no ranking mundial da Educação. A
gestão ineficiente, o desprestígio do magistério e a má-formação dos
Professores são alguns dos empecilhos ao salto educacional brasileiro.
É importante que os fatores acima apontados sejam otimizados para que os
Ensinos fundamental, médio e superior sejam de qualidade. Somente uma
competente cadeia de Ensino de qualidade da Educação brasileira em todos os
níveis de Ensino nos proporcionará maior qualidade de vida, desenvolvimento
tecnológico e crescimento econômico. Que os gastos públicos de modo geral sejam
rigorosamente mais fiscalizados e na Educação não pode ser diferente. É
extremamente importante a ação do Ministério Público e do Tribunal de Contas da
União na fiscalização de todos os recursos públicos, com tolerância zero para
corrupção e desvio do dinheiro público.
http://www.em.com.br/
Fonte: Estado de Minas (MG)
Brasileiro tem um dos
piores níveis de inglês no mundo
O Brasil fica bem atrás de outros
emergentes como a China e de vizinhos como o Uruguai, ambos com nota 5,03, além
de ficar longe de outros países lusófonos, como Portugal, Estudo da Global
English mediu a habilidade com o idioma de mais de 200 mil funcionários de
empresas nacionais e multinacionais ao redor do mundo
Os profissionais brasileiros têm um dos piores níveis de inglês do mundo,
segundo um estudo da Global English que mediu a habilidade com o idioma de mais
de 200 mil funcionários de empresas nacionais e multinacionais ao redor do
mundo que não têm o inglês como língua materna. O estudo foi divulgado nesta
terça-feira, 23/04, no jornal Valor.
Dentre os 78 países analisados pela empresa de cursos de inglês corporativo, o
Brasil ficou na 70ª posição. De 1
a 10, o país ficou com a nota 3,27, o que representa uma
leve melhora em relação ao ano passado, quando registrou 2,95. A média deixa o
Brasil entre os índices "iniciante" e "básico" - abaixo,
inclusive, da América Latina, que ficou com a média de 3,38.
com nota 5,47, e Angola, com 4,40. "Estamos muito aquém. Isso pode afetar
incrivelmente a capacidade do Brasil de continuar atraindo investimentos de
fora", diz o diretor da GlobalEnglish no Brasil, José Ricardo Noronha.
Outro problema está na capacidade de expansão de empresas brasileiras que
crescem globalmente. "A gente enxerga que a falta de inglês impacta
diretamente na produtividade e no aproveitamento dos talentos. Uma empresa que
não fala a língua mundial dos negócios tem o seu potencial muito mais
limitado", diz. O ranking é liderado pelas Filipinas, com nota 7,95. A
média mais baixa é a de Honduras, 2,92.
Em todo o mundo, apenas 7% dos profissionais apresentam fluência no idioma,
porcentagem similar à registrada no Brasil. Mesmo assim, eles sabem a
importância de apostar na língua - 91% consideram a proficiência no inglês
necessária para avançar na carreira e 94% consideram o "business
English" fundamental para conseguir uma promoção.
No Brasil, Noronha percebe mais profissionais e empresas preocupadas com a
situação, mas acha que a execução ainda é falha - os profissionais ainda são
muito reativos, esperando que a iniciativa parta da empresa, e as companhias
acabam treinando poucos talentos, por causa do alto custo. "A falta de
inglês ainda é um problema sistêmico, e precisa ser tratada de forma mais
estratégica por todos", completa.
http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.
htm?tpl=home
Fonte: Convergência Digital
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