“Não devemos ter medo dos confrontos... até os planetas se chocam e do caos nascem ás estrelas”. Podemos interpretar o que Charlie Chaplin disse há quase um século atrás, para nossos dias atuais.
No dia 27 de janeiro de 2013, acontecia a maior tragédia da história do Rio Grande do Sul, 241 jovens perderam suas vidas numa boate em Santa Maria. Naquele momento, se estabelecia o caos. Evidenciava-se a deficiência de estrutura de nossas casas noturnas. E a partir dali começava a se estabelecer a ordem. Bombeiros ágeis e determinados a acabar com tal situação fecharam casas noturnas em praticamente todas as cidades do estado. O carnaval, festa do ano para os brasileiros, foi prejudicado com clubes lacrados, tudo para garantir a segurança e integridade de todos.
Pinheiro Machado, 2 de maio de 2013. Passados exatos 95 dias, o que era compreensível, passa a se tornar nem tanto. O que deveriam ter se tornado estrelas, hoje incomoda, irrita. Clubes somente a espera de uma visita dos bombeiros, dos mesmos que foram extremamente ágeis para fechar seus clubes e bares, que assim, se adequaram as normas, normas que já estavam em forma de lei há anos.Mas nada dos mesmos para liberar, para conceder o alvará esperado e fazer com que os pouco mais de 12 mil habitantes de Pinheiro Machado, habituados a terem poucas formas de entretenimento, possam aproveitar a noite da cidade.
Cabe a todos nós interessados, fazermos com que nossa revolta se escute, não podemos ficar sempre sentados esperando que as coisas aconteçam. Precisamos levar até a mídia nosso descontentamento com o descaso da corporação para com nosso município. Pois como aprendemos com os próprios, só o caos leva a ordem.
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