Um depósito de grãos está sendo construído, às margens da BR 293. O local será destinado ao armazenamento e secagem de milho, soja, trigo e cevada. O investimento chega a R$ 5 milhões e tem a capacidade de guardar 25 mil toneladas de grãos ou 400 mil sacas do produto na área de cerca de quatro hectares.
Segundo o proprietário Arnildo Reimann a obra está sendo construída desde maio deste ano e a previsão de término é em abril de 2013, quando inicia a safra. Ele comenta que serão erguidos 10 silos, dois secadores e um macaco automatizado de descarga, que irá reduzir os custos.
O empresário e agropecuarista iniciou sua vida como motorista de caminhão e veio da região de Ijuí para a Campanha na década de 70. Atualmente com 77 anos, Reimann percebeu a demanda por armazenagem na região; muitos produtores, com dificuldade de estocagem da safra, perderam valor da venda. Atento à situação, ele destinou uma pequena área de sua propriedade para o empreendimento, que contou com o apoio da Prefeitura de Candiota. “A prefeitura auxiliou na viabilização, com a execução de serviços de terraplanagem na área e, quando o empreendimento estiver pronto, será colocado calçamento no local”, ressalta.
A concepção do projeto teve início no interesse particular, com objetivo de armazenar a própria produção de soja e milho. Conforme o agropecuarista, a empresa A.Reimann &Cia. Ltda., proprietária do silo, é conduzida por ele e sua esposa, além de um filho agrônomo e outro veterinário. Atualmente, 40 pessoas trabalham na obra que tem seis silos prontos e alicerce para a instalação das outras quatro estruturas. “Ao todo, serão cerca de 15 empregos diretos”, comenta.
Reimann negocia para armazenar na estrutura as safras de cevada de grandes cervejarias. “Seria uma conquista importante para a região”. Além disso, o proprietário afirma que a estrutura terá capacidade para atender, de forma rotativa, cerca de 30% da produção dos municípios de Aceguá, Candiota, Bagé, Pinheiro Machado e Dom Pedrito
Funcionamento
O graneleiro irá funcionar de forma totalmente sistemática. Reimann explica que, primeiro, a carga irá entrar no local, seguindo à balança, onde será devidamente pesada. Depois, o produto seguirá à moega, que conta com um tombador que despejará o produto em um túnel. A partir daí, a mercadoria poderá seguir dois rumos distintos. “Ou irá para o secador ou direto para os silos”, explica.
Grãos nessa região, onde, se trocaram a agricultura tradicional pelo plantio de Eucalipto e Acácia?... Tomara que existam e muitos grãos mesmo, porque eu já estava precocupada com meus conterraneos gaúchos que num futuro não muito remoto só tivessem Eucalipto e acácia para colorarem na mesa.
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