A liberação da endorfina durante o riso é a principal responsável pelo aumento a tolerância a dor causada pela risada. Esta é a conclusão de um estudo realizado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra. Um primeiro grupo de voluntários assistiu a vídeos cômicos, enquanto outra metade dos participantes viu programas bem chatos. Após a sessão, os especialistas provocaram sensações dolorosas nas duas plateias. Aqueles que deram gargalhadas puderam suportar até 10% mais dor do que os clinicamente entediados.
Com isso, os pesquisadores perceberam que o humor é capaz de diminuir as dores devido à liberação de endorfina, que é um hormônio que gera euforia, atenuando o incômodo físico e o estresse psicológico. A pesquisa inglesa mostra ainda que existem risadas e risadas em relação à química do bem-estar. Assim, o riso relaxado e social é o único que funciona. Já o polido, que soltamos por educação, não tem efeito nenhum.
O estudo destaca ainda que a risada é uma chave para a intimidade, contato físico e emocional, ou seja, rir nos aproxima. Ele é um meio de comunicação, que provoca um verdadeiro prazer físico e mental.
Especialistas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, desvendaram outro elo, dessa vez entre as gargalhadas e o aumento do calibre dos vasos sanguíneos. Os voluntários tiveram que assistir a dois filmes, um violento e outro de comédia.
Os cientistas perceberam que o fluxo de sangue crescia 22% nas risadas e diminuía 35% durante as cenas de tensão. Mas, para ter tal resultado, a pesquisa sugere que seria necessário “rir até chorar”.
A explicação cientifica para tal resultado é que quando os vasos ficam dilatados, a pressão cai e há uma diminuição de outros fatores por trás do risco de doenças cardiovasculares, com isso seu peito vai bater de alegria.
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