Após três dias em greve, os servidores dos órgãos de segurança retomam o trabalho normal. A paralisação foi definida em assembleia geral na última terça-feira, em Porto Alegre.
O comissário e diretor social do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm), Luís Henrique Lamadril, explica que, caso o pagamento total dos salários não seja efetivado no dia 31 deste mês, já está prevista uma nova greve para os dias 1, 2 e 3 de setembro.
Lamadril avaliou a greve de forma positiva. Segundo ele, a adesão foi "quase total". Apenas casos graves foram atendidos, como a investigação do homicídio ocorrido na noite de quarta-feira, por exemplo, além do plantão, na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA).
O presidente regional da Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (Abamf), José Maria Fernandes, afirma que as manifestações não vão parar até que o governo "dê uma resposta satisfatória". Segundo ele, a orientação da associação é que, no período em que os órgãos realizam greve, seja feita a "Operação Legalidade", quando a Brigada Militar aborda e fiscaliza veículos oficiais.
A delegada do sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul (Amapergs), Cláudia Machado, relata que os agentes, em Bagé, também aderiram e serviços como as escoltas ficaram suspensos. Cláudia também confirmou a próxima manifestação, no começo de setembro, caso o pagamento não seja realizado.
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