Milhares de pessoas participaram, ontem, em Porto Alegre, dos atos
relativos a 22ª edição do Grito da Terra Brasil. O lema da mobilização
“Para nossa permanência no meio rural: terra, saúde, educação e
previdência social” confirmava a série de pautas que seriam destacadas
por integrantes das 23 regionais sindicais da Federação dos
Trabalhadores da Agricultura (Fetag), que englobam um total de 350
sindicatos da categoria e suas extensões de base.
A Fetag levou a pauta de reivindicações ao governador do Estado no dia
19; ontem, foi o dia de Sartori respondê-las aos dirigentes da
entidade.
A pauta, no âmbito estadual, inclui temas como os programas de
fortalecimento da agricultura familiar, os investimentos em pesquisa
para o campo, a manutenção e ampliação do Programa Troca-Troca de
Sementes, o acesso à terra, ações para manter os jovens na área rural e a
situação da saúde pública.
O governador destacou a intenção de dialogar com a entidade e que: "as
pautas trazidas pelos agricultores através da Fetag são legítimas,
verdadeiras e oportunas. Mostram que têm questões urgentes e
representativas da agricultura familiar em áreas de interesse de toda a
sociedade, como saúde, ambiente e educação, além da política de fomento
produtivo e desenvolvimento rural sustentável", apontou Sartori,
enfatizando que o governo está aberto ao diálogo para construir
políticas de avanço para a agricultura familiar.
Já o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, afirmou que a entidade
também está pronta para dialogar e quer construir em conjunto as ações
que são de interesse da comunidade. "Tenho certeza de que avançamos em
pontos importantes e queremos deixar as portas abertas para continuarmos
a negociação. Entendemos que a saúde e os programas de desenvolvimento
da agricultura serão levados pelo governo como prioridades. O que
queremos é produzir cada vez mais alimentos de qualidade e a
oportunidade de continuar produzindo", assegurou o presidente.
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