Estava agendada para ontem, uma reunião entre trabalhadores da Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM) e a diretoria da empresa. Porém, a reunião acabou sendo transferida, visto que foi enviado um documento pela diretoria ao Sindicato dos Mineiros informando que não poderiam estar no encontro em Candiota, pois haveria uma assembleia pública em Minas do Leão, tratando do fechamento da unidade daquela cidade.
O presidente do sindicato, Wagner Lopes Pinto, informa que a categoria permanece em estado de greve. Agora, a reunião entre os trabalhadores e a diretoria da CRM está agendada para a próxima quarta-feira, em Candiota, mas, por enquanto, sem o horário definido. Pinto reforça, enfático, que não será aceito o corte de 100% da periculosidade dos cerca de 350 funcionários. “Ainda não descartamos a possibilidade de greve por tempo indeterminado. Sabemos que isso afeta muito a produção da empresa. Porém, se não houver outra maneira, é isso que vai acontecer”, ressalta.
Relembre o caso
No dia 5 de abril, o Sindicato dos Mineiros foi surpreendido com uma instrução de serviço, por parte da empresa, cortando a periculosidade do salário dos trabalhadores. Isso equivale a 30% no vencimento de cada funcionário.
O presidente do sindicato explica que há 26 anos esse valor é incorporado ao salário. Além deste último posicionamento da empresa, uma pauta que está sempre ativa nas assembleias é a terceirização.
O sindicato reivindica há mais de oito anos que sejam retiradas as empresas terceirizadas. Cerca de 80% da arrecadação da CRM é repassada para esse tipo de serviço. Com o corte na periculosidade, há uma economia de R$ 270 mil, porém, segundo o sindicato, com as empresas terceirizadas, a CRM gasta R$ 7 milhões.
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