Rio Grande do Sul deve vacinar 139 mil gestantes contra coqueluche

A coqueluche é uma doença infecciosa de alta transmissão. As principais complicações secundárias são pneumonia, otite média, ativação de tuberculose latente, entre outras. O número de casos da doença reduziu de 40 mil notificações nos anos 80, para cerca de 1,5 mil casos na década de 2000. No entanto, a partir de 2011, houve aumento nos casos da doença em todo o mundo, sobretudo em crianças menores de três meses, justamente por não terem recebido o esquema completo da vacinação contra a doença.

Grávidas e recém-nascidos vão receber um novo reforço para proteção contra coqueluche. A partir deste mês de novembro, gestantes têm à disposição a vacina acelular contra difteria, tétano e coqueluche no Calendário Nacional de Vacinação pelo SUS. Mais de 40 e duas mil e doses da vacina foram repassadas ao Estado. A meta é imunizar 139 mil gestantes.

A vacina está disponível nos 35 mil postos da rede pública. A recomendação do Ministério da Saúde é para aplicação da dose entre a 27ª e a 36ª semana de gestação, período que gera maior proteção para a criança. Em todo o país, a estimativa é vacinar quase 3 milhões de gestantes e 324 mil profissionais da área de saúde. No Rio Grande do Sul, foram registrados 1.433 casos da doença e 10 mortes, entre 2011 e 2013.