Pinheiro Machado tem sido surpreendido por mudanças climáticas repentinas, e isso tem ocasionado, em dias de temporais, o desabastecimento de luz na cidade.
O caso recente foi no feriado de 25 de dezembro, quando a data foi marcada não só pelas festividades natalinas como também pelos estragos causados pelas rajadas de vento que atingiram a cidade. Os danos não foram só físicos, mas também culminaram no desabastecimento de energia. Mais de 2 mil moradias estiveram sem luz, no município, após a chegada dos ventos de até 107 km/h. A demora no reabastecimento da energia originou algumas perguntas. Qual é a estrutura atual disponível para realizar o abastecimento de energia na cidade? Qual é o quadro de funcionários extras na Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE)?.
Pinheiro Machado possui 4 camionetes que circulam pela cidade proporcionando reparos nas redes elétricas. Ao todo, há 27 equipes trabalhando no efetivo em toda região.
Quando há casos de emergência, como aconteceu no Natal, existe a força de trabalho em contingência e os reforços são acionados.
A CEEE atende um universo de 74 mil clientes. São 160 funcionários, entre eles 44 em setores administrativos e 116 servidores operacionais. Desses operacionais, 83 são eletricistas. “A CEEE tem uma rede elétrica de seis mil quilômetros de extensão que abastece a região. O número de postes é de, aproximadamente, 77 mil espalhados pela região”, informa o gerente.
Se, porventura, for necessário, é buscado apoio externo de outras regiões do Estado. “Este questionamento é relativo, pois depende muito da extensão do problema e de quem está avaliando. É importante que as pessoas saibam que há uma equipe 24 horas que faz revezamento durante as ocorrências atípicas. Mas nem sempre conseguimos dar vencimento nas demandas solicitadas”, diz.
Ainda segundo Barão, é importante que as pessoas entrem em contato pelo torpedo via SMS no número 2737. “A pessoa envia um torpedo com o número da instalação que está na conta de luz, que recebemos na tela rapidamente”, finaliza. O que, segundo a equipe de operações da CEEE, ajuda a efetivar positivamente os serviços. Porém, um fato que preocupa o setor operacional da CEEE é a falta de mão de obra qualificada no que se refere a funcionários eletricistas. Por isso, a contratação de novos trabalhadores fica restrita.
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