De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 44,3% dos domicílios do país possuem pelo menos um cachorro.
Ou seja, 28,9 milhões de residências. A Pesquisa Nacional de Saúde aponta, ainda, uma estimativa da população de cachorros: 52,2 milhões. Uma média de 1,8 cachorro por domicílio que tem pelo menos um animal.
O IBGE compara os dados, de 2013, com a população de crianças. Em 2013, havia 44,9 milhões de crianças com até 14 anos no país.
Isso não surpreende a empresária Miriam Mathei. Ela traça um perfil dos clientes de sua petshop: são casais que ainda não tiveram ou não adotaram filhos. São jovens que preferem adiar a formação desse tipo de família. Isso porque, comenta Miriam, eles consideram os de quatros patas como filhos.
E ela garante que, quando os casais têm seus filhos ou conseguem a adoção, consideram que a família está completa. Interpretam que os cachorros e gatos são seus primeiros filhos. Já não deixam os animais de lado.
A empresária garante que o INVESTIMENTO é alto: são roupinhas, banho e tosa, acessórios, camas personalizadas, brinquedos, além de cuidados com a saúde. É, de fato, como cuidar de uma criança. Além dos jovens casais, idosos também gostam da companhia dos animais. São cidadãos que já criaram seus filhos e , agora, querem dedicar seu amor a um ser que precisa de cuidados. "Não pensam duas vezes antes de comprar uma roupinha ou remédio", diz.
São jovens como Mickael Freitas, 23 anos, e Natiele dos Reis, 22 anos. Eles criam cinco cachorros. Freitas garante que considera os animais como filhos.
Todos foram adotados. A rotina é de uma família. Ele passeia com os cães todos os dias, preocupado com o exercício necessário para a saúde de qualquer animal. A ração é sempre a melhor. "São mais do que meus filhos", diz. As visitas ao veterinário também são priorizadas. "Se desconfiarmos de qualquer coisa, saímos correndo", garante. É uma grande família, que, segundo Natiele, só aumentará com a chegada dos filhos humanos.
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