Em coletiva de imprensa, na tarde de ontem, o Ministério da Educação (MEC) anunciou alterações que devem ser impostas na edição 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As medidas devem economizar 20% do custo para realização da prova, financiada pelo governo federal.
O ministro da Educação, Janini Ribeiro, ressaltou que a meta principal das mudanças não foi diminuir os gastos com a prova. “Nossa meta principal é fazer o Enem, não fazer economia. Mas, se for possível, vamos fazer economia”, afirmou.
O MEC estimou o custo de R$ 52 por participante. A taxa para realizar a prova foi aumentada pela primeira vez em mais de 10 anos, passando de R$35 para R$63.
O horário de início da prova também foi alterado. O fechamento dos portões segue às 13h, porém o início da prova será às 13h30min.
A justificativa do ministro é o zelo pela segurança - já que todos já estarão em aula na abertura dos pacotes de prova - e a concentração dos estudantes. “Vamos supor que uma pessoa chegue em cima da hora, ela vai ter que passar pelo corredor, eventualmente passar pelo detector de metal, ir ao banheiro. Isso tudo conturba a prova.
Tem que estar tudo em ordem”, observou.
Para evitar o vazamento das provas, uma terceira pessoa deverá estar junto do coordenador de prova para abertura do malote, que contém lacre eletrônico e só poderá ser aberto após as 13h, quando todos os estudantes já estiverem posicionados para o início da prova.
Neste ano, também haverá mudanças quanto ao cartão com o local de provas, que não será mais enviado pelos Correios, e sim acessado somente pela internet.
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