CGTEE afirma que parada forçada da Fase C não se deve à abrasividade do carvão - PinheirOnline

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CGTEE afirma que parada forçada da Fase C não se deve à abrasividade do carvão

CGTEE afirma que parada forçada da Fase C não se deve à abrasividade do carvão

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Na última semana de março, a Fase C da Usina Termelétrica Presidente Médici parou de funcionar. Enquanto muito foi falado sobre os efeitos da abrasividade do carvão, que poderia ter ocasionado um desgaste na caldeira, a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), que administra o complexo de Candiota, rebateu que a parada foi resultado de um problema técnico na captação de cinzas. 

Em entrevista ao site Canal Energia, no final da semana passada, o diretor de Relações com Investidores da Eletrobras, Armando Casado, chegou a dizer que a indisponibilidade da usina quase motivou pesadas multas à empresa, que conseguiu reverter a situação com o órgão regulador. 

Segundo ele, a alta abrasividade do carvão de Candiota seria o responsável pelo desgaste da caldeira, o que geraria interrupções frequentes, mesmo com o pouco tempo de uso da estrutura, inaugurada há menos de dez anos. A capacidade de geração da usina é de 350MW, mas com os problemas que vêm apresentando, entrega apenas 232MW. 

Com as frequentes paradas, a CGTEE teve de comprar energia de outra empresa, a Eletronorte, para suprir o contrato de 292 MW. Já a CGTEE encaminhou, por meio de sua assessoria de imprensa, nota do diretor técnico da companhia, Luiz Henrique de Freitas Schnor, em que afirmou que a parada ocorrida em março foi consequência de problemas no sistema de captação de cinzas (precipitadores eletrostáticos), sem relação com a abrasividade. 

Contudo, explicou que a principal causa das paradas forçadas está relacionada ao desgaste localizado em superfícies de troca de calor provocado pela abrasividade da cinza gerada a partir da queima do carvão. 

Quando ocorre o rompimento do tubo, a unidade é parada para proceder a substituição do componente danificado, despendendo em média um período de sete dias entre a parada e retorno da mesma. A solução adotada é a instalação de proteção adicional dos tubos localizados nas áreas de desgaste, a qual tem se mostrado eficiente, reduzindo as ocorrências.

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