Fonte: Diário Popular
"As pessoas que começem a abastecer. Desta vez será grande, estamos mais articulados."
A declaração de Everaldo Born, um dos representantes dos caminhoneiros na Região Sul do Estado, mostra a força e o posicionamento da categoria em relação às negociações com o governo federal por uma redução na tabela de frete.
Em entrevista ao Diário Popular, nesta segunda-feira (20), Everaldo antecipou que uma nova mobilização dos caminhoneiros deverá ocorrer na próxima quinta-feira (23).
"Está difícil. Este é um momento que o mercado não absorve. Se continuar assim vamos quebrar trabalhando", justificoul. Na visão do caminhoneiro dificilmente a reunião em Brasília nesta quarta-feira terminará em um acerto entre as partes.
Para Everaldo, o governo está "levando em banho maria" e não aceitará as principais exigências da categoria.
Nesta terça-feira, termina o prazo pedido pelo governo para tentar um entendimento com o setor de cargas e atender à principal reivindicação dos caminhoneiros: uma tabela de custo que possa embasar um preço mínimo para o transporte de mercadorias.
Além desta reinvidicação, o fim da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), de R$ 0,50, sobre o diesel e melhor estrutura das estradas, como paradouros públicos, também estão sendo cobradas pela categoria.
"Não faz sentido pagar o Cide, que é para a manutenção das estradas, se elas são privatizadas.
A Ecosul não está dando atenção às estradas, não dá manutenção", acusou ele.
Sobre a nova paralisação, Born afirmou que a categoria "está pronta para o que der e vier". Revelou que representantes conversaram com orgãos dos direitos humanos em referência à ação da polícia na última mobilização.
"Sabemos que é uma ação da minoria, mas a gente vai revidar. Violência gera violência. Como em Camaquã, apanhamos, mas batemos", lembrou Everaldo.
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