O motorista cadastrado no sistema também poderá registrar a ocorrência por mensagem eletrônica, sem necessidade de telefonar e conversar com atendentes. De acordo com informações da Agência Brasil, o programa é capaz de localizar, por GPS, o ponto exato de onde a mensagem foi enviada. Em breve, o aplicativo estará disponível no site do departamento.
Segundo o diretor de Planejamento do Dnit, Adailton Dias, o aplicativo agilizará a comunicação entre usuários de estradas federais e o órgão. Além disso, as informações fornecidas pelos motoristas servirão de base para o departamento cobrar medidas reparadoras das empresas responsáveis. "Será uma forma de capturarmos a visão do próprio usuário sobre as condições das rodovias, para que possamos exigir mais das empresas responsáveis pela manutenção das estradas", salientou Dias. Ele explicou que o Dnit estuda incluir, nos próximos contratos, o tempo máximo para que as empresas notificadas resolvam os problemas.
"Uma forma de responsabilizar as empresas de manutenção seria estabelecermos meta máxima aceitável para danos nas rodovias e penalizar as que não conseguirem cumprir", acrescentou o diretor. Segundo ele, o sistema, desenvolvido pelos próprios servidores do órgão, custou R$ 20 mil.
O motorista pode comunicar qualquer ocorrência anonimamente. Para isso, terá de se cadastrar e fornecer email pessoal válido para acompanhar as medidas adotadas na solução do problema. Para não colocar em risco a segurança do motorista, logo que acessado, o programa alerta o usuário para estacionar e preencher as próximas etapas. Se o usuário responder que está conduzindo o veículo, o processo será interrompido.
Dias reconhece a possibilidade de algum motorista ansioso burlar a pergunta de segurança, mas acredita que é necessário contar com a responsabilidade das pessoas. "O condutor deve ter responsabilidade e atentar para o aviso de que é perigoso utilizar aparelhos que desviem atenção. O uso do aplicativo é voltado à consciência de quem dirige. É responsabilidade dele decidir se vai ou não burlar a informação".
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