Em 24 horas, choveu 92% da média do mês de outubro na Rainha da Fronteira, isto significa 121 milímetros. Por isso, a cidade ganhou o título de mais chuvosa do Brasil, entre os dias 29 e 30 de outubro, e a terceira no mundo, no mesmo período. As informações são da Organização Meteorológica Mundial. O maior acumulado do mundo foi nas Ilhas Salomão e o segundo no Sri Lanka.
A situação, em Bagé, trouxe problemas para uma família. Uma garagem para aluguel de box e um condomínio, na rua Salgado Filho, no centro da cidade, inundou. A água ultrapassou meio metro e 16 carros tiveram que ser retirados durante a madrugada. A proprietária, Ivone Silva Costa, teve que sair rapidamente de casa com a filha porque a água chegou a quase um metro. O terreno onde se situa a empresa fica aproximadamente a três metros do nível da rua. Ivone buscou a justiça para resolver o problema.
Conforme o proprietário do terreno e morador do condomínio, Henrique Domingues Belles, o aborrecimento iniciou em março deste ano, quando cedeu uma galeria pluvial, em frente ao prédio, e a Secretaria Municipal de Atividades Urbanas (Smau) realizou a obra. "Acredito que tenham colocado terra no encanamento e trancado a passagem da água", salienta.
Belles disse que procurou a Smau. A intenção dos moradores era solicitar que o município abrisse novamente a galeria e retirasse o possível bloqueio. O proprietário conta que até agora não havia acontecido nenhuma situação semelhante onde a água invadisse as moradias do condomínio. "Agora teremos que buscar nossos direitos na justiça", informa.
Posição da Smau
De acordo com o secretário da Smau, Paulo Parera, os engenheiros da pasta realizaram um laudo sobre o encanamento e ficou comprovado que obra na galeria não interfere na tubulação que passa na garagem. Parera informa que o condomínio foi construído de forma irregular no local onde passava o curso do arroio Gontam.
Segundo o secretário, na próxima semana os funcionários irão abrir novamente o local onde foi feita a obra para comprovar e realizar um novo laudo sobre a situação. Parera informou que, conforme o laudo anterior, o problema foi ocasionado por causa de uma canalização realizada em um terreno ao lado do condomínio.
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