Documentação deve ser entregue na Seinfra até a metade de julho
Sinalização será trocada por placas refletivas
Com
o acidente ocorrido neste domingo, na rodovia Miguel Arlindo Câmara com
uma vítima fatal, volta à tona, a situação precária da estrada. Várias
manifestações já foram feitas nessa rodovia e com isso resultou na
contratação de uma empresa, que está realizando a sinalização vertical e
horizontal do trecho.
Porém,
a luta dos moradores é pela reconstrução total da estrada, que custa em
torno de R$ 6,5 milhões. Em abril deste ano, o prefeito de Candiota
Luiz Carlos Folador iniciou as tratativas para a estadualização da via,
que hoje não pertence a nenhum dos federados (união, estado e
município), já que quando o complexo termelétrico passou para as mãos da
Eletrobras, a estrada não foi federalizada neste processo.
Conforme
o chefe de gabinete do prefeito, Adriano dos Santos, o município está
realizando a regularização fundiária dos lotes que foram desapropriados
para a construção da estrada e até agora já foram identificados mais de
40 matrículas.
A
partir deste estudo, que deve ser concluído até o dia 15 de julho, os
documentos serão entregues na Secretaria de Infraestrutura e Logística
do Estado do Rio Grande do Sul (Seinfra), onde foi encaminhado o pedido
do processo de estadualização da via. "Esperamos que até o final do ano,
o Estado tenha encampado a estrada e aí partiremos para a busca de
verbas para a obra", comenta.
Medidas paliativas
Desde
maio, a empresa Sinaltec Tecnologia em Sinalização Ltda, que venceu a
licitação para colocar sinais horizontais e verticais, lombadas no
perímetro urbano e demarcação de faixas centrais com tinta acrílica,
está realizando o trabalho paliativo na rodovia.
De
acordo com o secretário de Obras, Serviços Públicos e Trânsito de
Candiota, ArtêmioParcianello, a empresa colocou as placas de sinalização
vertical, mas não cumpriu as exigências do projeto, que previa placas
refletivas. "A empresa irá trocar o material, e logo após, concluir o
restante da obra", salienta Parcianello.
Comissão SOS
A
integrante da Comissão SOS Miguel Arlindo Câmara, uma das organizadoras
dos protestos que geraram a busca de soluções para a via, Josuélem
Duarte Ávila, diz que o município está cumprindo todas as etapas para a
melhoria da estrada. Ela salienta que "o grupo está fiscalizando a obra e
monitorando o processo de estadualização do trecho".
Federalização
Desde
2009, a prefeitura tem buscado verbas federais com o Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) para o restauro da via. O projeto não
foi aceito e a prefeitura tentou a federalização da estrada. O tema hoje
tramita no Senado.
A
estadualização da rodovia foi tratada pela primeira vez no dia 19 de
dezembro de 2013, onde foi realizada uma reunião com o secretário geral
do governo do Estado, Vinícius Wu, para tratar sobre o assunto. O
projeto ideal para a rodovia foi orçado inicialmente em R$ 6,5 milhões.
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