Surto de raiva herbívora atinge propriedades da região da Campanha - PinheirOnline

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Surto de raiva herbívora atinge propriedades da região da Campanha

Surto de raiva herbívora atinge propriedades da região da Campanha

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Como divulgado na edição de 8 de março, no jornal FOLHA do SUL, a alta incidência de casos de raiva em bovinos e equinos tem preocupado produtores da região da Campanha. A Inspetoria de Defesa Agropecuária de Aceguá comunica todos os produtores que na última segunda-feira, dia 31, recebeu a comunicação do Ministério de Ganaderia do Uruguai, através da Divisão Sanidade Animal de Cerro Largo, que existe um foco de raiva herbívora localizado na serra do Aceguá, no lado uruguaio.
Diante deste fato, a Inspetoria Veterinária de Aceguá (Brasil) recomenda a vacinação de bovinos e equinos localizados no município, especialmente  nas localidades próximas 25 km da serra do Aceguá.
De acordo com o médico veterinário Cláudio Alves Branco, é  importante  também que sejam comunicadas a presença de animais agredidos, bem como os refúgios de morcegos hematófagos.
Em Bagé, recentemente, a Inspetoria de Defesa Agropecuária de Bagé confirmou a presença de morcegos hematófagos transmissores da raiva, em três propriedades na região de Joca Tavares.
O responsável pela Inspetoria Veterinária de Bagé, Getúlio Campos, afirma que a população de morcegos aumentou nos últimos meses com o surgimento de novos refúgios. Campos destaca que o período é propício para a expansão dos morcegos hematófagos por conta da fase de reprodução. “É fundamental que o produtor vacine seus rebanhos e se caso encontrar novos refúgios de morcegos comunique a Inspetoria, para que uma equipe vá até o local e faça o combate dentro das normas. As pessoas não podem mexer nesses locais e nem tentar combater esse tipo de morcego, visto que é preciso fazer a captura desses morcegos com equipamentos adequados para combater de forma segura”, alerta.

650 animais mortos
O Núcleo de Combate e Profilaxia da Raiva Herbívora, da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (SEAPA), trabalha junto com as Inspetorias de Defesa Agropecuária (IDAs) na conscientização dos produtores gaúchos quanto à necessidade de identificar locais de refúgio dos morcegos transmissores da doença e sobre a importância da vacinação.
De acordo com o núcleo, nos primeiros três meses de 2014, já foram contabilizados cerca de 650 animais mortos no Rio Grande do Sul,  ocasionados pela raiva herbívora. As orientações da SEAPA são, principalmente, para bovinos, equinos e bubalinos - animais que ficam mais expostos ao ataque dos morcegos.
A doença tem incubação de 80 dias. Há, portanto, demora até que ela se manifeste visivelmente nos animais infectados. O coordenador no Rio Grande do Sul do Programa Nacional de Controle da Raiva, Nilton Rossato, alerta os produtores que as ações precisam ser preventivas.
A vacina necessita ser realizada em duas etapas. Uma segunda dose deve ser feita 21 dias após a primeira aplicação, para que o animal seja de fato imunizado. É importante frisar que, sem essa segunda dose, o animal continuará suscetível ao vírus.

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