Vacinacao e identificacao de focos sao as melhores formas de combater raiva bovina‏ - PinheirOnline

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Vacinacao e identificacao de focos sao as melhores formas de combater raiva bovina‏

Vacinacao e identificacao de focos sao as melhores formas de combater raiva bovina‏

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Embora o Estado conte com mais de dez núcleos especializados no controle da raiva em herbívoros e trabalhe para antecipar o problema, a participação do produtor é fundamental. Duas medidas são prementes: vacinar o rebanho e avisar a Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima assim que perceber sintomas nos animais.

A distribuição da vacina antirrábica a animais não é de obrigatoriedade do poder público, a não ser para humanos. No caso do Rio Grande do Sul, por exemplo, a Secretaria da Saúde fornece vacina aos municípios que estão habilitados a fazer a aplicação. As cinco doses são gratuitas.

Notificação obrigatória
A notificação da enfermidade à inspetoria é obrigatória. Há sanções legais para quem não informar a suspeita em herbívoros, ou a presença de animais com mordidas do morcego. Ao não fazer isso, o produtor também coloca o rebanho da região em risco. Assim que os animais começam a morrer, o raio de alastramento já é de 12 a 13 quilômetros.

Informações ao produtor
Em 2012, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) investiu mais de R$ 300 mil em material informativo sobre importância da vacinação e como identificar refúgios. "Não há lugar que não se saiba sobre como prevenir a raiva. Fizemos palestras, reuniões. Mesmo assim, o produtor não acredita no problema", diz Nilton Rossato, médico veterinário da Seapa e coordenador do programa da área. No ano passado, registraram-se 50 focos de raiva; em 2011, foram 48.

O produtor procura os técnicos somente quando os animais começam a apresentar sintomas ou mesmo morrer, informa Rossato. "Hoje o surto na região centro-sul vem dessa falta de interesse", aponta.

Existência de furnas
O produtor que comunica a presença do morcego, por hábito, à Inspetoria tem que fazer a revisão das furnas cadastradas para saber se aumentou a presença do morcego ou não, explica Rossato. O trabalho deve ser baseado num tripé: "o produtor tem que localizar a furna, após comunicar a Inspetoria, que, por sua vez, aciona o grupo de combate ao morcego", destaca o coordenador.

Os herbívoros são hospedeiros acidentais do vírus, mesmo que participem do ciclo rural da raiva. Nos bovinos, a doença representa grandes prejuízos econômicos, bem como na saúde pública da população. "Sempre há alguém que vá manejar o animal já infectado", salienta.

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