Cinco projetos para o desenvolvimento da ovinocultura gaúcha receberão R$ 1,13 milhão. O total de investimentos, que serão realizados através de convênios com associações de produtores, entidades e instituições de pesquisa e extensão, foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Fundovinos que, sob a coordenação do seu presidente, o secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, esteve reunido, na tarde de ontem, na sede da Secretaria da Agricultura. Os projetos já haviam sido validados pela Câmara Setorial da Ovinocultura.
Os primeiros projetos apresentados pelo coordenador da Câmara Setorial da Ovinocultura, José Galdino Dias, foram o Programa de Melhoramento Genético das Raças de Lã e Mistas e o Projeto Merino Fino que, juntos, totalizam um investimento de R$ 460 mil. O terceiro item discutido foi a Esquila Tally Hi, um método usado mundialmente que beneficia tanto na qualidade da lã, como no bem-estar do animal. O projeto prevê cursos para aprendizagem do método, treinamento e a qualificação de 10 esquiladores, de cada um dos 35 municípios envolvidos, sob o custo total de R$ 199,5 mil.
A partir do depoimento do presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (ARCO), Paulo Afonso Schwab, o qual relatou alguns problemas da cadeia produtiva da carne ovina como o fato da oferta estar sendo suprida pela informalidade e a dificuldade na terminação dos animais por parte do produtor, foi apresentado o Projeto Cordeiro Gaúcho. Este visa o acompanhamento das propriedades por técnicos a fim de identificar os animais, avaliar suas condições corporais e garantir uma padronização na hora do embarque, dentro das condições ideais para o abate. Composto por produtores, entidades de pesquisa e representantes do setor produtivo, o projeto pretende atender dois mil produtores, com um investimento total de R$ 417 mil.
Outra proposta apresentada foi para o Melhoramento Genético dos Reprodutores das Raças de Lã, que trata da identificação, coleta e seleção por finura de lã e o seu acompanhamento informatizado, com um custo de R$ 55 mil.
Dos seis programas apresentados ao Fundovinos, apenas o projeto para o Desenvolvimento da Ovinocultura de Leite, que surgiu na tentativa de incentivar a criação de ovelhas leiteiras na Fronteira Oeste, não foi aprovado durante a reunião, devido à necessidade de debater e aprofundar o tema e, para tanto, foi constituído um Grupo de Trabalho que envolve, além da Secretaria da Agricultura, Fepagro, Ufrgs e Programa Juntos para competir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os comentários passam por moderação e caso não enquadrem-se na política de comentários serão rejeitados.
De maneira alguma será uma forma de barrar a participação dos leitores, mas sim como ja foi dito, de manter um debate de alto nível. Caso tenha dúvida consulte a Política de comentários.
Ao escrever, pense como se o proprietário do blog. E que você pode ser responsabilizado judicialmente pelos comentários.
Mesmo assim, antes de comentar, procure analisar se o seu comentário tem realmente algo em comum com o assunto em questão.
Comentários em tom ofensivo, ou que acusem diretamente pessoas envolvidas ou não nas postagens não serão publicados.
Obrigado e não deixe de comentar.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.