Organizadores prometem nova paralisação |
Novamente, assim como ocorreu na manifestação do sábado pelas ruas da cidade, a simpatia à causa demonstrada nas redes sociais através de compartilhamentos não se traduziu em números, o que indignou um dos organizadores Maicon Cardoso.
- Sinceramente não sei explicar o motivo das pessoas não participarem. Não é nada pessoal e sim, uma luta por uma situação que atinge todos nós que amanhã quem sabe, poderemos ser vítimas dessa situação vergonhosa que além de impedir o progresso, tira vidas –
O desabafo foi durante a concentração para a carreata que partiria minutos depois do Estádio Nei Fabião Valente, o Guarani, onde apenas dezenove pessoas compareceram e com isso, nem mesmo o ônibus colocado à disposição por uma das empresas de transporte da cidade e que seria usado para levar manifestantes foi ocupado.
Já o aposentado Aristeu Silva, simulou uma das tragédias ocorridas no local ao se fingir de morto ao lado da frase “Ponte Assassina” e de peças de automóveis acidentados recolhidas nas imediações.
Um pequeno grupo aproximou-se da beira de um dos pontos mais perigosos por já não ter mais proteção e que antecipam uma queda de quinze metros. Ajoelhados, rezaram pelas vítimas que morreram em colisões com outros veículos ou com a estrutura de aço.
Após meia hora no local e com faixas pedindo providências ao governador Tarso Genro, os protestantes resolveram retornar e atravessaram novamente a ponte de mão única e baixa tonelagem para o que as empresas necessitam escoar (24 toneladas). Neste momento cantaram o Hino Rio-grandense.
Agentes da Polícia Rodoviária Estadual e policias da Brigada Militar acompanharam o manifesto e organizaram o congestionamento formado nos dois sentidos.
Ao meio dia, a ponte foi liberada mas, antes, uma comissão foi formada para organizar, caso não sejam tomadas providências, um novo protesto que desta vez será no trevo de acesso a Pelotas.
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