Apesar de contar com potencial cultural, o setor turístico de Hulha Negra ainda é considerado carente. O prefeito Erone Londero admite dificuldades em tratar do tema, mas vê na regionalização de um roteiro uma alternativa sensata.
Na atualidade, os eventos culturais ainda são os carros-chefes quando se trata de atrair turistas. A Festa do Colono, que chega a reunir até seis mil visitantes em seus três dias de desenvolvimento, é o principal atrativo. “Ainda temos a Oktoberfet, em outubro, e a Festa da Reforma Agrária, em março. Entendemos que o turismo de trânsito (que traz visitantes ocasionais) é uma alternativa”, avalia Londero.
Uma das justificativas é a falta de hotéis e uma certa carência quanto às redes de alimentação. “Por um lado, não temos como culpar o setor privado, até porque dependeriam de três a quatro ocasiões por ano para obter retorno. Por outro ponto de vista, o nosso papel é buscar os recursos para fortalecer estes eventos, dar o nosso apoio”, argumenta.
Há soluções?
A resposta a esta questão é sim. O prefeito crê que “para investir temos que integrar um roteiro regionalizado, onde transforme o turismo em algo permanente”. De certo modo, algo ligado à proposta do Estado para potencializar o setor.
E para inserir o município neste contexto, a cultura do gaúcho é uma das opções sugeridas. “Temos forte presença da cultura gaudéria. É o que pode atrair os visitantes”, defende.
Por outro lado, na questão estrutural, uma alternativa seria a histórica Lagoa da Música. “Queremos abrir aquele espaço para visitas. É um patrimônio natural. Contudo, hoje não há nem acesso até lá. É difícil chegar”, explica.
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