O relatório de números relativos aos prejuízos causados em Aceguá, durante a chuva de granizo na sexta-feira passada, foi concluído, ontem, pela Emater. Segundo os dados apresentados, somados com levantamentos de outras entidades, os prejuízos superaram a cifra de R$ 7 milhões.
Hoje, um encontro na Prefeitura de Aceguá com representantes da Defesa Civil, deve acertar os últimos detalhes para a oficialização da medida. Conforme a assessoria de imprensa do Executivo, o prefeito Júlio Pintos está em Brasília, onde busca soluções para diminuir os prejuízos junto ao vice-presidente Michel Temer. O retorno do gestor municipal, previsto para sexta-feira, é aguardado para assinatura do documento.
A possibilidade de decreto de emergência já havia sido estipulada pelo prefeito Júlio Pintos.
As pedras e as perdas
A queda de granizo em quatro localidades rurais do município, como a Colônia Nova, trouxe perdas significativas. Conforme o levantamento da Emater, 23% dos sete mil hectares de soja, com previsão de colheita, foram afetados. Destes, 400 tiveram perda total.
Na cultura do sorgo, 10% dos três mil hectares plantados foram perdidos. Na orizicultura, 150 dos 10 mil hectares foram devastados.
Os números também identificaram perdas para a pecuária de corte, de leite e ovinos – com relação às áreas destinadas para pastagem. Estima-se que cerca de R$ 4,4 milhões sejam o prejuízo total das lavouras.
O setor de energia, com base nos números avaliados pela Coopersul, teve perda com postes e fiação danificados de R$ 14 mil. Também na infraestrutura, em análise da assistência social do município, 273 casas foram atingidas – envolvendo 588 pessoas. A avaliação é que o prejuízo seja superior aos R$ 2 milhões. Além disso, as perdas com bens materiais atingidos somam cerca de R$ 1 milhão.
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