Famílias deixam áreas públicas ocupadas em Hulha Negra - PinheirOnline

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Famílias deixam áreas públicas ocupadas em Hulha Negra

Famílias deixam áreas públicas ocupadas em Hulha Negra

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Terminou ontem a ocupação de áreas públicas em Hulha Negra.

O pedido de reintegração de posse, movido pela Prefeitura de Hulha Negra, foi deferido pela 2ª Vara Cível do Fórum de Bagé na última sexta-feira. As famílias tiveram até o final da manhã de ontem para desocupar as três áreas. O processo, que se desenrolou de forma pacífica, foi acompanhado pela Brigada Militar e o Pelotão de Operações Especiais (POE).
A primeira ocupação registrada foi na viação férrea, próximo à obra da nova rodoviária no último dia 25. Em seguida, no dia 26, cerca de 25 famílias se instalaram em área em frente à antiga Companhia Estadual de Silos e Armazenagens (Cesa). Já na última quinta-feira, mais nove famílias acamparam em área desocupada no bairro Floresta. As três ocupações tinham o mesmo objetivo: chamar a atenção para a questão da regularização fundiária do município.

Rosa dos Santos, 44 anos, foi uma das primeiras a ocupar a área da Cesa. Ela conta que durante todo o tempo, aguardaram o prefeito para tratativas, mas nunca foram procurados por ele. Mesmo assim, aceitou deixar o local de forma pacífica. Isto porque, conforme relata, o prefeito eleito de Hulha Negra, Erone Londero, que visitou o local e prometeu que a questão da habitação social seria uma das prioridades de governo. “Nós fomos atrás do atual prefeito, mas ele não nos atendeu. Não tivemos nem a chance de negociar. Mas vamos sair só porque Erone Londero nos prometeu que vai resolver a questão”, afirma.
Vanessa Coutinho, 24 anos, também participou de uma ocupação, mas em uma área diferente, no bairro Floresta. Ela conta que mora de favor na casa da avó junto com a filha Amanda, três anos. Para ela, a ocupação significou um sinal de esperança, já que avistou aí a possibilidade de independência.

A vizinha de Vanessa, Cleusa Terezinha dos Santos Almeida, 44 anos, participou da ocupação. Em uma área ao lado da casa que aluga há três anos, no bairro Floresta, ela ergueu a barraca e acampou durante oito dias. Compartilhando o sonho dos vizinhos, ela agora deposita a confiança no programa que o futuro prefeito prometeu implantar. “Nós saímos porque ele pediu, espero que ele cumpra. É isso que nós queremos, um lugar decente para morar”, desabafa.

Londero estará à frente da prefeitura nos próximos quatro anos. Ele acompanhou de perto as desocupações e tranquilizou os ocupantes sobre a situação da regularização fundiária no município. Ele conta que uma das metas de campanha foi justamente a questão das habitações. “Todas as cidades da redondeza foram contempladas com o programa, apenas em Hulha não temos nenhum projeto nessa área. Mas eu vim para garantir às famílias que esta será uma preocupação do governo”, afirma.
Após a medida de reintegração de posse, os líderes dos movimentos receberam cópia do processo. Agora, eles têm 15 dias para procurar um advogado e contestar a medida.
Famílias tiveram até o final da manhã para desmontar os equipamentos com ajuda da prefeitura

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