Observar e Reagir - Eleições Municipais - A Ressaca - PinheirOnline

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Observar e Reagir - Eleições Municipais - A Ressaca

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Por Vera Oliveira


Passado os primeiros dias de ressaca provocado pelo resultado das urnas, euforia pra uns, tristeza pra outros, é hora de pensar no futuro. Os vitoriosos, já com os olhos voltados para janeiro de 2013, quando se inicia o mandato para os quais foram eleitos neste 7 de outubro e os perdedores ponderando sobre os números computados nas urnas, avaliando, ainda que de forma preliminar, as razões determinantes do atual fracasso.

Tenho ouvido, nesta minha incursão pela vida pública, pérolas de todo quilate. Do tipo “ninguém me pauta”. Ledo engano. As urnas pautam. E quem não se debruçar sobre essa realidade, inquestionável e contundente, disposto a corrigir estratégias e procedimentos, corre o risco, iminente, de amanhã ou depois, desaparecer por completo, do cenário político-eleitoral.

Em uma eleição, a derrota, por si só, não dói tanto, se a consciência do candidato estiver em paz. Quem fez uma campanha eleitoral séria e limpa, sem prejudicar ninguém, nem caluniar ou deixar que outros assim o façam em seu nome, por certo estará, há essa hora, sereno e confiante e continuará trabalhando do mesmo modo, pois de nada terá para arrepender-se. 

Mas deve ser muito triste a derrota para um candidato, caso procedeu de forma inversa ou,até mesmo, na hipótese de haver traído companheiros e colaboradores de outras campanhas e jornadas, aliando-se, mesmo que por baixo dos panos, até com os mais antigos e tradicionais adversários, com o firme propósito de garantir uma possível colocação no futuro, para si e/ou para correligionários e apaniguados.

Deve ser muito triste mesmo para um candidato nessa condição. Desolador até, ao constatar que os conchavos, tão bem arquitetados em conversas reservadas, produziram resultados pífios e que as armas e munições fornecidas e adquiridas através dessas parcerias espúrias revelaram-se, por fim, de qualidade e/ou procedência duvidosas e assim, em vez de atingirem ao alvo pré-determinado e cobiçado, detonaram no próprio pé.

Bem, c’est la vie...

Saúdo a todos os eleitos em Pinheiro Machado. E, em especial aos nossos futuros governantes, escolhidos,pela vontade do povo, para administrar nosso município, no período de jan/2013 a dez/2016: Prefeito eleito, José Felipe da Feira e seu vice, Ronaldo Costa Madruga. Cumprimento-os pela vitória, mas não sei, se diante do universo de dificuldades e problemas que os senhores terão de enfrentar para governar nosso município, se parabéns é o termo mais adequado para saudá-los. As dificuldades serão imensas, começando pelas dívidas decorrentes do fundo de aposentadoria dos servidores, de prédios públicos inacabados, enfim, pendências essas, que bloqueiam às certidões de regularidade do município e inviabilizam financiamentos públicos via bancos oficiais. Sem contar que há a necessidade premente de qualificar nosso hospital, tornando-o capaz de operacionalizar, com qualidade e segurança, algumas funções básicas, entre elas, a realização de partos, viabilizando, dessa forma, o nascimento de crianças em Pinheiro Machado. Essa é, senhores, uma empreitada e tanto e é promessa de campanha, inclusive.
Por tudo isso, só me resta torcer pelos senhores, desejando que os espíritos de luz lhes abram os caminhos. Vão precisar! Boa sorte!!!

Reservo-me o direito de só aceitar postagens sobre essa matéria com a devida identificação de seus autores.
Próxima postagem: Eleições municipais: As mudanças

Um comentário:

  1. mourajr@supersul.com.br15/10/2012, 16:36

    Mais uma vez, fostes extremamente correta nas tuas considerações, agora em relação ao momento pós-eleições. Gostei particularmente da alfinetada que destes em alguns que acham que tem o "rei na barriga". Temo, tb, pelos compromissos de campanha, muitas vezes irrealizáveis. Espero que os vencedores não tenham criado expectativa demasiada, principalmente em relação a empregos, já que sabemos que a folha do Municipio anda no limite há muito tempo. Temos tanta dificuldade, em praticamente todas as áreas,o que impõe que os nossos futuros governantes devam ser muito parcimoniosos. Oremos, portanto.

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