A violência colocou fim ao romance e deixou sequelas até hoje no corpo de Cleusa Belino.
Em 29 de maio de 2011, ela, que é de Pinheiro Machado, estava presa preventivamente no Presídio Regional de Bagé, quando encontrou-se com o namorado, também apenado, José Dorval Franco. A visita íntima virou pancadaria. O caso foi julgado na quinta-feira e Franco condenado a nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado por tentativa de homicídio.
Conforme a investigação, Franco teria recebido uma carta anônima, na qual dizia que Cleusa o estava traindo. No dia do crime, ele a agrediu com um objeto cortante, chamado de estoque. Ela ficou com 10 ferimentos na face, 13 no abdômen e escoriações espalhadas em outras partes do corpo. Até hoje ela usa óculos, como consequência das agressões sofridas próximo ao olho. Outro apenado ouviu os gritos da vítima e a socorreu.
Franco defendeu-se dizendo que ele também era vítima. Em seu depoimento no tribunal do júri, ele chorou e acusou o apenado que ajudou Cleusa. Segundo ele, o homem teria chegado, os agredido e o réu, em defesa da namorada, teria desmaiado, acordando somente no dia seguinte no Presídio de Dom Pedrito.
O réu já cumpre pena por ameaça e agressão.
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